sexta-feira, agosto 19

Contemplando as ruínas


Agradecendo por mais um dia...
Um ótimo fim de semana!
Abraço,

"Memento mori"
" As ruínas falam da tolice que é abrir mão de nossa paz de espírito em nome das recompensas instáveis do poder terreno.
As ruínas nos convidam a "renunciar" a nossas lutas e a nossas imagens de perfeição e satisfação. Elas nos lembram de que não podemos desafiar o tempo e que somos joguete de forças de destruição que na melhor das hipóteses podem ser mantidas ao largo, mas jamais derrotadas. Podemos desfrutar de vitórias locais, alguns anos em que somos capazes de impor alguma ordem ao caos, mas tudo está destinado a ser derramado de volta à sopa primordial. Se essa perspectiva tem o poder de consolar, é talvez porque a maior parte de nossas angústias provém de um senso EXAGERADO da importância dos nossos projetos e preocupações. Somos torturados por nossos ideais e por um senso punitivamente arrogante da gravidade do que estamos fazendo.
Do ponto de vista da eternidade, muito pouco do que nos perturba tem importância. "

Alain de Botton
Da obra: Desejo de Status

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