“Atrás, o sátiro saltitando
Com o pé de cabra, perna esticando,
Fina e nervosa se mostrando
Com a camurça, no monte à solta,
Ele diverte-se, olhando em volta.
Ébrio de ar livre, de penha em penha,
Homem, mulher, menino desdenha
Que lá no fundo do vale morto
Julgam ser vida o seu conforto:
Mas só a ele, puro, intocado,
Pertence o mundo lá no alto.”