“(...) A liberdade diante da opressão, do incômodo, da desordem, dos negócios, os deveres, dos cuidados; a lucidez de espírito; a dança, os saltos e o vôo em seus pensamentos; um ar puro, leve, claro, livre, seco, como ar do alto das montanhas que torne todo ser animal mais espiritual e que lhes dê asas; calma nos subterrâneos; todos os cães delicadamente amarrados com correntes; nada de latidos nem rancores de pêlo eriçado; nada de verme que rói o orgulho ferido; entranhas modestas e submissas, diligentes como um moinho, mas distantes; coração estranho, do além, futuro póstumo; “
Nietzsche, A Genealogia da Moral
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