"Quando os humanos partirem, entre os benificiários diretos de nossa ausência estarão os mosquitos. Apesar de nossa lisojeira visão antropocêntrica do mundo nos fazer pensar que o sangue do homem é essencial para sobrevivência deles, eles de fato são versáteis gourmets, capazes de jantar nas veias da maioria dos mamíferos de sangue quente, de répteis de sangue frio e até de pássaros. Na nossa ausência, supõe-se que inúmeras criaturas selvagens e ferozes corram para preencher a lacuna que deixamos e construir ninhos nos espaços abandonados. Seu número, não mais determinado por nosso tráfico letal, deverá se multiplicar com tal naturalidade que a biomassa total da humanidade (que o eminente biólogo E.O Wilson estima que não encheria o Gran Canyon) não faria falta por muito tempo."
O mundo sem nós, Alan Weisman
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