Então tudo começa
Meus olhos encontram o absurdo.
Pseudo urgências fazem alarde.
Levantei-me sem ter sentido.
O espelho ofereçe-me seu logro.
A consistência fluida da água corrente me escapa por entre os dedos.
Perdi no ralo da pia os propósitos, os motivos e os objetivos.
Abro a armário e escolho uma fantasia.
Mastigo mecanicamente algo com gosto de nada.
Saio sem ter sentido.
Acendem-se as luzes, abrem-se as cortinas do mundo.
Tudo se move mas não se desloca.
Sim ouço a música, mas onde está o maestro?
Todos tocam a esmo.
Busco meu lugar na orquestra, olho a partitura.
Não entendo,
Para mim parece sem sentido.
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