terça-feira, dezembro 26

Eu, o vento

Eu, o vento

Mário Nhardes

Que sou calmo e violento, sou vendaval e brisa que a mercê da vida, às vezes sou conforto, às vezes incômodo. Às vezes paz, às vezes caos.

Eu, o vento, que sou incolor e frio, sou calor e sangue, que a mercê da vida, às vezes sou dor, às vezes rotina. As vezes sou morte, às vezes vida.

Eu, o vento, que sou órfão e só, sou carinho e carente, que a mercê da vida, às vezes sou colheita, às vezes plantio. Às vezes sou notado, às vezes esquecido.

Eu, o vento, que sou força e anemia, sou opressor e vítima, que a mercê da vida, às vezes sou vento, simplesmente.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ainda que se viva, se sente
Ainda que tudo exista, alguma forma há de ser visto... e ser visto para
se sentir presente!

Abraços...

Anônimo disse...

completamente cliche...
a vida despenteia.. hahahahaha!
adquira experiencia, mais não perca a alegria de uma crianca