Amantes da Sabedoria
Amante da sabedoria é a tradução literal de "filósofo", que tem sua origem em filosofia, do Lat. philosophia ou do Gr. philosophía, "amor ao saber", segundo o dicionário on line Priberam. Esse blog foi criado com a finalidade de compartilhar com todos minhas viagens por livros, textos e ensaios filosóficos que de alguma forma me despertam para outras realidades...
quarta-feira, setembro 1
Diabólico Acaso!
quinta-feira, dezembro 3
A liberdade do sátiro !
Tu tremes com medo do que nunca virá
domingo, setembro 27
Desse turbilhão tamanho!
Me tirou som doce e antigo,
Com felizes eco de antanho
Crenças infantis iludindo,
Maldigo hoje tudo o que enreda
A alma em falsa sedução
E com lisonja a cega e encerra
Neste antro de desolação.
Maldita seja a douta opinião
Em que a si próprio o espírito se enleia!
Maldita da aparência a ilusão
Que todos os sentidos incendeia!
Maldito o que no sonho é hipocrisia
Da glória o logro, e dos nomes afamados!
Maldita a posse, que nos lisonjeia,
De mulher, filhos, charrua, criados!
Maldito seja Mamon e o ouro
Com que nos leva ações desvairadas,
E nos entrega ao ócio duradouro,
Ajeitando-nos bem as almofadas!
Maldita do amor a bem-aventurança!
Maldita da uva a suma essência!
Maldita a fé e maldita a esperança!
E maldita mil vezes a paciência!"
Fausto, Gothe
terça-feira, setembro 1
Putrefação que caminha
Guy de Maupassant, Um caso de divórcio
terça-feira, agosto 25
Os olhos abertos e cegos do homem,
“ Eu vivia como todo mundo, vendo a vida com os olhos abertos e cegos do homem, sem me espantar e sem compreender. Vivia como vivem os animais, como vivemos todos, cumprindo todas as funções da existência, observando e acreditando ver, acreditando saber, acreditando conhecer o que nos cerca, quando, um dia, me dei conta de que tudo é falso.”
Guy de Maupassant, Carta de um louco
quinta-feira, agosto 6
A modelo
“ Quem então pode determinar de maneira precisa o que existe de aspereza e o que existe de real na atitude das mulheres? Elas são sempre sinceras numa eterna mudança de impressões. São arrebatadas, criminosas, devotadas, admiráveis, e vis, para obedecer incompreensíveis emoções. Mentem sem parar, sem querer, sem entender, e têm, com isso, e apesar disso, uma franqueza absoluta de sensações e sentimentos que afirmam através de resoluções violentas, inesperadas, inexplicáveis, que desconcertam nossos raciocínios, nossos hábitos de ponderação e todos os códigos egoístas. O imprevisto e a brusquidão de suas determinações fazem com que permaneçam para nós como enigmas indecifráveis. Perguntamo-nos sempre: elas sinceras ou são falsas? ”
Guy de Maupassant, O Modelo